
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.
São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista.

O chamado “sedentarismo oculto” pode ser muito nocivo para o organismo. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália, realizada com mais de 12 mil pessoas, comprovou, por exemplo, que cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos.

Um dos grandes vilões da obesidade são os hábitos alimentares ocidentalizados, caracterizados por oferta ilimitada de alimentos baratos, palatáveis, práticos e de alta concentração energética.

No levantamento realizado pelo IBGE, o índice beira os 60%. Cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25 (sobrepeso ou obesidade). Isso indica uma prevalência maior de excesso de peso no sexo feminino (58,2 %), que no sexo masculino (55,6%). O dados anunciados pelo IBGE traduzem a urgência de se pensar políticas públicas adequadas à prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade.
O acúmulo de gordura na região abdominal não envolve apenas questões estéticas, guarda relação direta com a deposição de tecido adiposo no interior da cavidade abdominal, característica associada ao aumento da mortalidade geral. Para cada 5 cm de aumento na circunferência abdominal, houve aumento de 7% na mortalidade masculina e de 9% na feminina.

Como é feito o tratamento medicamentoso?
Como a obesidade é uma doença crônica e muitas vezes o tratamento clássico com planejamento alimentar e incentivo à atividade física não funciona, temos de administrar medicamentos que auxiliam a perda de peso e a manutenção do peso atingido. Existem vários tipos de medicamentos para o tratamento da obesidade com objetivos distintos:
- diminuir a fome;
- aumentar a saciedade;
- aumentar a queima de calorias;
- diminuir a absorção de gorduras.
A escolha de um ou de outro remédio depende de cada paciente, do seu grau de obesidade, do seu hábito alimentar, das complicações que tem etc., e deve ser realizada pelo médico.

E você sabia que a comida vicia? Um estudo apontou que comidas que são rapidamente processadas e que aumentam rapidamente o índice glicêmico são as que mais viciam. Veja as principais: pizza, chocolate, salgadinhos, sorvete, batata frita, cheeseburger, refrigerante, bolo e queijo.

A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, principalmente a partir das 20h, e sua principal função é regular o sono. No entanto, os estudos constataram que a melatonina também controla a ingestão alimentar, o gasto de energia – bem como seu acúmulo no tecido adiposo –, e a produção e a ação da insulina nas células.
