
Por não conter calorias, o uso de adoçantes artificiais em substituição ao açúcar é muito incentivado durante o processo de emagrecimento. Porém, alguns estudos sugerem que o poder de adoçar dos adoçantes é tão forte que pode enganar o cérebro e incentivar ainda mais a busca por alimentos doces.
No entanto, para diabéticos é a melhor opção, já que nessa patologia é preciso diminuir o consumo de glicose. Nesse caso, qual devo usar?
Atualmente as melhores opções do mercado são os adoçantes naturais:
1. Stevia: extraído de uma planta (Stevia rebaudiana) é natural e possui sabor 300 vezes mais doce que o açúcar. Tem boa estabilidade em altas e baixas temperaturas, podendo ser levado ao fogo e ao congelador. Pode ser usado por diabeticos.
2. Xylitol: adoçante de fonte natural, com mesmo potencial adoçante e sabor semelhante ao do açúcar comum. Além de ter menor índice glicêmico e ser indicado para diabéticos. É uma das opções mais bem aceitas do mercado.
3. Sucralose: obtido através da sacarose (cana de açúcar). Adoça 600 vezes mais do que o açúcar comum, não tem calorias e pode ser utilizada por diabéticos.
4. Xarope de agave: extraído de uma espécie de planta, o agave tem textura e cor semelhante ao mel, podendo ser utilizado por diabéticos sob orientação médica e/ou nutricional. Possui baixo índice glicêmico e é mais utilizado para adoçar sucos, saladas de frutas, passar em pães…
5. Doce de tâmara: uma forma muito saudável e natural de adoçar é usar frutas secas. A tâmara pode ser hidratada em água (de 4 a 6h) e batida no liquidificador, formando uma geleia com potencial adoçante de qualidade e 100% natural. Deve ser usada com moderação por diabéticos por conter alto índice glicêmico, já que as tâmaras são ricas em frutose. É muito utilizada em receitas doces, vitaminas e para adoçar o café.
O ideal é que nosso paladar identifique o sabor natural de cada alimento sem que seja necessário adoçar. Se você adoça seu café, por exemplo, seu paladar pode ser reeducado para que o açúcar ou adoçante não seja mais necessário: diminua a quantidade de uso de forma gradativa até que o café amargo lhe agrade.
Fonte: Nutricionista Fernanda Tonelli